João Sousa está de novo em franca ascensão no ranking ATP: sete meses depois de ter caído para a 182.ª posição, o melhor tenista luso subiu, esta segunda-feira, do 79.º para o 63.º lugar, no rescaldo do ATP 250 Genebra, torneio em que rubricou algumas das melhores performances da carreira, inclusive na (equilibradíssima) final que perdeu contra Casper Ruud, número oito da hierarquia.

É nesse contexto favorável que o vimaranense enfrenta, a partir de terça-feira, o Open de França, conhecido na gíria do ténis como Roland Garros; o adversário na primeira ronda é Chun-Hsin Tseng, atleta de Taiwan, 110.º classificado na tabela ATP.

Se é certo que João Sousa conquistou um dos quatro títulos ATP 250 que ostenta a jogar em terra batida, precisamente o do Estoril, em 2018, não é menos verdade que os resultados no torneio parisiense, o mais importante nesse piso, ficam aquém dos outros Grand Slam.

Presente nos oitavos de final do US Open, em 2018, e de Wimbledon, em 2019, bem como na terceira ronda do Open da Austrália em três ocasiões (2015, 2016 e 2018), João Sousa tem a segunda eliminatória como marca de referência em Roland Garros.

Conseguiu-a por quatro vezes, tendo sido eliminado por Feliciano López (2013), Andy Murray (2015), Ernests Gulbis (2016) e Novak Djokovic, vencedor de 20 torneios do Grand Slam e atual número um mundial ao fim de 370 semanas consecutivas, um recorde.

Se vencer o taiwanês proveniente do qualifying, o tenista defronta, na segunda ronda, o vencedor do embate entre o italiano Lorenzo Sonego, 35.º do ranking ATP, o menos cotado entre os cabeças de série de Roland Garros (32.º), e o alemão Peter Gojowczyk, 94.º do circuito mundial.