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Ciclismo júnior regressa às estradas minhotas, com Azurém em destaque

Grande Prémio do Minho decorre de sexta-feira até domingo, em Santa Maria de Oliveira, Azurém e Amares. Presidente da junta vimaranense realça que evento “significa muito”.

06 junho 2022 > 12:00

Santa Maria de Oliveira, freguesia do concelho de Vila Nova de Famalicão, fronteira a Serzedelo, no concelho de Guimarães, acolhe, na sexta-feira, o regresso à estrada do 32.º Grande Prémio do Minho, prova de juniores masculinos com um pelotão de 150 ciclistas em representação de 20 equipas – 17 portuguesas e três espanholas

A corrida de 283,6 quilómetros, organizada pela Associação de Ciclismo do Minho (ACM) termina no domingo, no reconhecido circuito de Santo António de Amares, um dos palcos mais antigos de ciclismo em Portugal, e percorre, pelo meio, as estradas vimaranenses. A segunda etapa, com 82,2 quilómetros, tem início e fim em Azurém, mais propriamente na rua 24 de Junho, contígua ao cemitério e à antiga igreja paroquial; pelo meio, a tirada apresenta uma meta volante em Santa Maria de Souto, no Centro de Ciclismo do Minho, antes do prémio de montanha de 1.ª Categoria em Gonça, e outra meta volante em Mesão Frio, antes da subida de 1.ª Categoria à Penha.

O presidente da Junta de Freguesia de Azurém realçou, aos meios da ACM, que “significa muito para a freguesia acolher o 32.º Grande Prémio do Minho”. “Integramos um município em que o desporto é fator determinante”, disse José Castro Antunes. “O ciclismo tem largas tradições em Guimarães e um evento como este, de grande referência no panorama velocipédico nacional e de formação, não nos poderia passar ao lado”, acrescentou.

Também o presidente da Junta de Freguesia de Santa Maria da Oliveira, palco do início e do fim da etapa inaugural, cumprida à beira Ave, em localidades como Pedome e Riba d’Ave, também vizinhas de Guimarães, salientou também que a modalidade “sempre esteve presente” na região. “A modalidade sempre esteve presente na nossa zona geográfica, não só pela proximidade com a Coelima, bem como pelos ciclistas de freguesias vizinhas como José Pereira e Carlos Carvalho”, disse António Pereira.

No último dia, o Grande Prémio transfere-se do vale do Ave para o vale do Cávado. Incluída nas festas de Amares e no Circuito de Santo António, a derradeira tirada inclui dois prémios de 1.ª Categoria, ambos na passagem pelo santuário de Nossa Senhora da Abadia. O presidente da Câmara, Manuel Moreira, vincou que a prova é um “desafio importante” para a autarquia.

“Abraçamos este novo projeto com grande entusiasmo e uma grande força. Penso que é um desafio importante para nós e, ao mesmo tempo, Amares e o Circuito de Santo António vão dar um colorido diferente a este Grande Prémio do Minho”, disse.

A corrida está de volta após dois anos de interrupção devido à pandemia. Na edição anterior, de 2019, o colombiano Jhonatan Chaves (Team Ingenieria de Vías/Monsalud) consagrou-se vencedor em Castro Laboreiro (Melgaço).

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