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Centenário VSC: na escola aprofunda-se “relação umbilical” com a comunidade

Os 100 anos do emblema preto e branco chegam às escolas através de concursos de caricaturas e textos. Para Pinto Lisboa, o centenário é o momento de “lançar as bases” para um Vitória “mais forte”.

30 novembro 2021 > 11:50

O centenário do Vitória assinala-se oficialmente a 22 de setembro de 1922, mas as comemorações já estão em marcha. E o seu objetivo, além da “exaltação” da memória do clube, é o de “lançar as bases” para que o maior emblema desportivo de Guimarães seja “mais forte no futuro e “continue a crescer” nos próximos 100 anos. Um dos caminhos para esse desígnio é o de alimentar a “ligação aos mais novos”, vincou Miguel Pinto Lisboa, perante um auditório com cerca de 50 crianças na Escola EB 2 e 3 de Caldas das Taipas.

“Queremos aprofundar a relação umbilical entre o Vitória, a comunidade escolar e todo o concelho de Guimarães”, disse o presidente, já depois de ter vincado que o clube preto e branco é “único” pela “ligação à comunidade”. “No concelho, todos vivemos o Vitória como nosso, porque vivemos o seu dia a dia com uma intensidade ímpar”, acrescentou, depois de apresentados os concursos escolares de caricaturas e de textos sobre o centenário, ao dispor de todos os estabelecimentos de ensino do território.

 

 

Jogadores, “desportivismo”, adeptos

Membro da Comissão do Centenário e autor de vários cartoons e caricaturas alusivos ao Vitória e ao território vimaranense, Miguel Salazar apresentou o concurso de caricaturas. Repartida por dois escalões – um que vai do 1.º ao 3.º ciclo e outro que abrange o Ensino Secundário -, a iniciativa divide-se em três temas: o dos protagonistas, que podem incluir jogadores, treinadores ou dirigentes, o do “desportivismo” e o dos adeptos.

“O concurso vai decorrer durante o ano letivo. Os trabalhos terão de ser feitos até mais ou menos à altura da Páscoa. Serão atribuídos três prémios e depois menções honrosas de acordo com a qualidade dos trabalhos. Pretende-se que, por altura da Páscoa, os prémios estejam já atribuídos”, informou Miguel Salazar.

Nesse processo, é possível que os alunos tenham aulas com caricaturistas profissionais, que já “publicaram trabalhos na imprensa regional e nacional” e contactem com atletas do clube, pertencentes às várias modalidades. “A parte mais interessante deste concurso será toda a interatividade que se vai criar até à execução dos trabalhos. Vão ter aulas sobre caricaturas e depois vão poder fazer caricaturas sobre jogadores que cá vêm”, disse ainda o responsável.

 

 

“Bons alunos, bons e participativos cidadãos”

Coube à vereadora municipal para a Educação apresentar o concurso de textos, repartido por quatro escalões. Os trabalhos dos alunos do 3.º e do 4.º anos estão subordinados ao tema “uma aventura no Estádio D. Afonso Henriques”, enquanto o tema para os alunos do 5.º e do 6.º anos é “se eu fosse…”, numa alusão ao que fariam se tivessem uma posição no Vitória, o do 7.º ao 9.º visa a criação de um texto poético, que até poderá ser incluído num hino, e o da Escola Secundária deve ser um texto expositivo, sobre ética no desporto.

Adelina Paula Pinto lembrou o facto de se assinalar nesta terça-feira o Dia Internacional das Cidades Educadoras para vincar que a educação do século XXI é mais do que o lecionar “formal” da matéria. “Hoje, em Guimarães, nas múltiplas escolas e atividades, estamos a desenvolver atividades que contribuem para a educação inclusiva”, adiantou.

No seu entender, o centenário do Vitória, instituição que “orgulha” o território vimaranense, é uma oportunidade para o fomento dessas atividades em que se estimulam processos cognitivos e artísticos em articulação com os “valores” que o Vitória espalha pelo concelho.

“O Vitória faz 100 anos em 2022. Como é uma data importante e redonda, começámos a festejá-la. Escolhemos-vos cá para vir apresentar a ligação entre o Vitória, a cidade educadora, a escola, a escrita, a leitura e o desenho. Queremos que sejam bons alunos, bons cidadãos e participativos na vossa comunidade. E queremos que o Vitória continue forte nos próximos anos. Para ser forte, queremos que todos assumam os seus valores”, vincou.

 

 

“100 anos é pertencer à história do mundo”

Anfitrião da sessão, o diretor do Agrupamento de Escolas das Taipas, João Montes, realçou que o Vitória, ao comemorar o centenário, passa a “pertencer à história do mundo de forma mais autêntica e rara”. Além de enaltecer o “ecletismo” do clube, o professor enalteceu a Comissão do Centenário e a Câmara Municipal por incluir as escolas na celebração.

“É de assinalar a estreita colaboração desta celebração com a vida das escolas, tornando-as mais dinâmicas e participativas. O processo educativo coloca a todo o instante a reprodução do antigo e a constrição do moderno, e o centenário do Vitória SC tem de ser visto como um momento coletivo onde compreendemos de onde vimos, onde estamos e para onde queremos ir”, frisou.

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