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Candoso depende dos “pontos” dos outros, mas primeiro estão os seus

Equipa de Guimarães precisa de vencer lanterna-vermelha Nun’Álvares e de escorregadelas de Portimonense ou de Viseu 2001 para se manter na Liga Placard. Treinador promete jogadores “motivadíssimos”.

13 maio 2022 > 17:00

As contas são fáceis de fazer, mas não dependem apenas do Clube Recreativo de Candoso para consumarem a permanência vimaranense na elite do futsal português: 11.ª classificada, com 25 pontos, a equipa que veste de amarelo precisa de subir um lugar para evitar a descida. Se vencer o 14.º e último classificado Nun’Álvares, pode fazê-lo à custa do Viseu 2001, que é 10.º, com 26, e recebe o Leões de Porto Salvo, ou do Portimonense, nono, com 27, que termina o campeonato no pavilhão do Futsal Azeméis.

As três equipas na luta pela permanência disputam a 26.ª jornada da Liga Placard às 17h00 deste sábado, mas o treinador Henrique Passos sabe que, acima de tudo, os homens de São Martinho de Candoso precisam de vencer o seu jogo. “Dependemos das outras equipas não obterem pontos. Mas primeiro temos de fazer os nossos. Se fizermos os nossos, estamos mais perto do nosso objetivo”, proferiu, na antevisão à receção ao lanterna-vermelha, já despromovido.

Convencido de que “não há jogos fáceis”, o timoneiro prometeu os jogadores “motivadíssimos” para contornarem as “dificuldades” apresentadas pelo Nun’Álvares, conjunto “nada tem a decidir, nem a perder”. “Se tivesse no lugar deles, vinha com a atitude de querer ganhar o jogo (…). Vamos fazer tudo por tudo para ganhar, sem nos preocuparmos se o Nun’Álvares vem para fazer um bom resultado”, prosseguiu.

O Candoso protagonizou uma segunda volta em inferior à primeira – oito pontos, sem qualquer triunfo no ano civil de 2022, após os 17 da metade inicial -, e o timoneiro reconheceu que a equipa deveria ter jogado melhor e ter sido mais “eficaz”, pese a infelicidade no jogo com a Quinta dos Lombos, em que sofreu o empate nos instantes finais. “Contra o Quinta dos Lombos, pela segunda parte que fizemos, merecíamos a vitória. Isso condicionou-nos para este último jogo do campeonato. Não dependemos de nós”, lembrou.

Henrique Passos pediu ainda aos seus jogadores para “pensarem positivo”, algo que Julinho, o jogador presente na antevisão, também quer exprimir. Certo de a que a “segunda volta foi bastante fraca em comparação com a primeira”, quer pela interrupção competitiva do campeonato da Europa de futsal, vencido por Portugal, em fevereiro, quer pelas lesões, Julinho assinalou a “falta de sorte” no jogo com a Quinta dos Lombos, mas também a vontade do Candoso em alcançar a permanência.

“O Nun’Álvares está mais a desfrutar do que a jogar por um objetivo, mas todas as equipas hoje em dia, na Liga Placard, entram para ganhar, para se divertir. Fez uma segunda volta muito melhor do que a primeira. A Liga Placard está muito mais competitiva, mas estamos aqui para responder e atingir os três pontos para o objetivo do Candoso”, antecipou.

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