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“Atitude competitiva” para “ganhar os jogos todos”: assim quer ser o Ronfe

Habituado às lides da Pró-Nacional, o clube apresenta-se com nove reforços num plantel “fechado” para “ganhar sempre”, apresentar “uma mentalidade muito forte” e ser melhor a cada treino.

08 agosto 2022 > 09:10

Na temporada 2022/23, o Desportivo de Ronfe almeja exibir “uma atitude competitiva que permita pensar ganhar os jogos todos”; após presenciar a despromoção à Divisão de Honra no final da época transata, o presidente António Vaz realça que o clube não pode pensar “noutras coisas” senão o regresso à Pró-Nacional, o escalão maior da Associação de Futebol de Braga.

“O Desportivo de Ronfe é um nome que nos obriga a isso. Não nos adianta dizer outras coisas quaisquer. Tem o objetivo de lutar pela vitória nos jogos todos. Foi pedido isso à equipa técnica e ao diretor desportivo”, disse, na apresentação do plantel de 25 elementos, realizada no sábado.

Convencido de que o projeto do emblema ronfense está no rumo certo, até pelo recente aproveitamento da formação, com a equipa B a acolher os “sub-19 numa fase ainda pouco maturada”, o dirigente reconheceu que a ambição precisa de ser condimentada com “estabilidade e tempo”, mostrando-se confiante no trabalho de preparação da época que se avizinha. “Foi feito um trabalho bom, mas os resultados é que vão dizer se foi assim ou não. Temos de ter paciência, mas o objetivo é uma mentalidade ganhadora”, acrescentou.

A continuidade de Fábio Oliveira no comando técnico é um dos exemplos dessa estabilidade. O treinador apregoa igualmente a “mentalidade” prometida por António Vaz, que, a seu ver, tem de ser “diferente” da do ano passado. Antes das vitórias, o plantel tem de cultivar o hábito de superação permanente a partir de 16 de agosto, quando começarem os treinos.

“O nosso primeiro objetivo é, no dia 16, trabalharmos para estarmos melhor no dia 17. Vai ser esse o nosso pensamento: primeiro competir entre nós, para depois pensarmos em coisas mais importantes”, esclarece.

Com nove reforços, oriundos da Pró-Nacional e da Divisão de Honra, sobretudo do vizinho Airão, Fábio Oliveira reconhece a necessidade de “um período de adaptação”, apesar de todos os nomes terem sido escolhidos por si e de “as saídas serem da sua responsabilidade”. O plantel, acrescenta, está “já fechado”.

Mais do que ganhar todos os jogos e subir, o clube quer, em primeira instância, obter um dos quatro primeiros lugares na primeira fase de uma série “muito manhosa”, com “equipas adversárias de qualidade”, para depois lutar por objetivos mais altos, referiu ainda.

Capitão de equipa, Nandinho, também dá prioridade aos quatro primeiros lugares e à apetência para todos os jogadores serem “competitivos em todos os treinos”, de forma a “chegarem a todos os campo e jogarem para ganhar”. “No final, será muito dividido, porque será muito difícil para toda a gente. Na fase final, haverá aquele grupo de quatro equipas, em que, para quem lá chegar, vai ser muito difícil”, vaticina.

Já um dos reforços oriundos da Pró-Nacional, Huguinho, ex-CD Ponte, vincou que o “campeonato será difícil”, quer pela competitividade na luta pelos quatro primeiros, quer pelos muitos dérbis, que acentuam a dimensão de “bairrismo”.

 

“Plantel que permita pensar ganhar os jogos todos” – António Vaz, presidente Desp. Ronfe

“O objetivo do Desportivo neste ano é ganhar os jogos todos. Foi pedido isso na construção do plantel, que tem dois jogadores por posição, com uma competitividade entre eles, que permita pensar em ganhar os jogos todos”

 

“Somos candidatos, no dia 16, a entrar muito fortes” – Fábio Oliveira, treinador Desp. Ronfe

“Somos candidatos, no dia 16, a entrar muito fortes. No dia 17, temos de estar melhores do que no dia 16 e no dia 18 temos de estar melhores do que no dia 17. Não podemos fugir às responsabilidades. O clube proporciona tudo o que é fundamental para fazermos um bom trabalho”

 

“Temos responsabilidade, mas não temos acréscimo” – Nandinho, capitão Desp. Ronfe

“Temos responsabilidade, mas não temos acréscimo, porque já somos ambiciosos por nós mesmos. Queremos obviamente o melhor para o clube, mas vamos com a cabeça no sítio fazer o nosso trabalho, sendo exigentes. Temos de manter uma mentalidade fortíssima. Só isso nos pode deixar perto do objetivo”

 

“Existe o fator bairrismo. Temos de andar no limite” – Huguinho, reforço Desp. Ronfe

“É um campeonato que, por si só, será mais difícil. O facto de ter duas fases vai-nos obrigar a andar sempre nos lugares cimeiros. O primeiro objetivo é ficarmos nos quatro primeiros. Depois o facto de termos muitos dérbis, em que existe o fator bairrismo, temos de andar no limite”

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