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Associação de Oficiais da Guarda pede ação disciplinar sobre Sá Pinto

Em defesa do comandante da GNR de Guimarães, catalogado pelo treinador como um “grande mentiroso”, a entidade queixa-se de “palavras de ódio” de incentivo à “desordem pública”.

30 maio 2022 > 19:00

A acusação de Ricardo Sá Pinto ao comandante da GNR de Guimarães, Orlando Mendes – “é um grande mentiroso”, disse na antevisão da segunda mão do play-off de manutenção com o Desportivo de Chaves -, mereceu esta segunda-feira o repúdio da Associação Nacional de Oficiais da Guarda (ANOG).

A entidade acusa o treinador do Moreirense FC de “injuriar um oficial da GNR” através dos órgãos de comunicação social e de “palavras de ódio”, incentivando “à desordem pública contra uma instituição que representa o estado de direito democrático”.

“A conduta coloca em causa o bom nome, honra e atuação da GNR, pretende explicitamente denegrir a sua imagem e condicionar a atuação dos seus militares”, para além de servir como “um incitamento à revolta e violência gratuita num espetáculo desportivo, que se pretende que possa decorrer em ambiente de fair-play”, escreveu a ANOG, em comunicado enviado à Agência Lusa.

A ANOG apelou ao Moreirense FC e à Liga Portuguesa de Futebol Profissional para se “demarcarem publicamente de um comportamento absolutamente contrário ao espírito desportivo” e prometeu fazer o mesmo perante a Federação Portuguesa de Futebol, a Associação Nacional de Treinadores de Futebol, a secretaria de Estado da Juventude e do Desporto e a Autoridade para a Prevenção e o Combate à Violência no Desporto para que “ajam disciplinarmente” perante Sá Pinto.

A GNR, refere ainda a associação, “pauta a sua atuação pelo respeito dos princípios, liberdades e garantias do Estado de Direito”, tendo “necessidade de atuar sempre que verifique que algum cidadão infringiu algum preceito legal”.

A acusação de Sá Pinto refere-se ao encontro entre Moreirense e Vizela, de 14 de maio, que os cónegos venceram por 4-1. No final, o treinador dirigiu-se aos adeptos vizelenses, com os ânimos de alguns presentes na bancada a exaltarem-se. Alvo de uma suspensão de 15 dias, que o afastou do banco de suplentes no play-off que viria a consumar a descida do Moreirense, o treinador reiterou que o testemunho do comandante deturpou os acontecimentos.

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