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As decisões da Taça estão a chegar. E o Vitória quer “pelo menos uma final”

Para o diretor do voleibol, “é de louvar” que as equipas masculina e feminina tenham atingido “a final four” numa época que serve de “ano zero”. Ambição futura é a de “aproximar” clube do que já foi.

15 março 2022 > 11:45

O fim de semana de 18, 19 e 20 de março encerra mais um ponto alto no voleibol do Vitória SC, uma história com quase 50 anos, embora com interrupção entre 1987 e 1998. É a primeira vez que as equipas seniores, masculina e feminina, vão disputar a fase final da Taça de Portugal numa mesma temporada. “É um facto inédito apurarmos as duas equipas para a final four da Taça de Portugal. É de louvar”, avança ao Tempo de Jogo o diretor da secção, Fernando Silva.

Cabe à equipa feminina entrar primeiro em ação no Centro Cultural de Viana do Castelo; as comandadas de Hélder Andrade defrontam o Sporting às 21h00 de sexta-feira. Se vencerem, disputam a final de sábado com a AJM/FC Porto ou o Leixões, agendada para hora equivalente. Antes da eventual febre de sábado à noite, a equipa masculina apresenta-se no mesmo recinto para jogar com a Fonte do Bastardo às 15h00. O vencedor dessa partida encontra, na final, marcada para as 17h45 de domingo, o Sporting ou o Benfica.

Face às classificações nos respetivos campeonatos – a equipa verde e branca foi primeira classificada na Série dos Primeiros da Liga LIDL e os açorianos segundos na fase equivalente do campeonato masculino -, o diretor vitoriano dá “o favoritismo aos adversários”, embora lembrando que “uma Taça é sempre uma Taça”, onde “os jogos têm um contexto diferente”. “As equipas estão motivadas para lutarem de igual para igual com os adversários. Temos a esperança de chegar pelo menos a uma final”, vinca.

 

 

“Gostaríamos de aproximar o Vitória daquilo que foi”

A festa da Taça surge na divisória entre as duas primeiras fases do campeonato e a Taça Federação, segmento que encerra a temporada. Promovida ao escalão maior em 2020/21, a equipa feminina lutou pela manutenção até à penúltima jornada na época transata, mas subiu de patamar na temporada em curso, finalizando a Série dos Primeiros em sétimo lugar. No campeonato masculino, o Vitória falhou a Série A1 por dois pontos, mas afirmou-se como a melhor equipa da Série A2, garantindo a manutenção com conforto.

De regresso a uma secção que integrou na primeira década do século XXI, Fernando Silva assume que a época em curso é “um ano zero na secção de voleibol”, para lançar “um trabalho a médio e longo prazo”. “Correu mais ou menos dentro do planeado. Gostaríamos que a equipa masculina se tivesse classificado nos oito primeiros da primeira fase. Por muito pouco não se conseguiu esse objetivo. Na segunda fase, poder-se-ia ter feito mais qualquer coisa no campeonato feminino”, realça.

Para o responsável, as duas equipas cumpriram o desígnio de “assentar ideias”, com a equipa masculina a escapar “à dor de lutar para não descer de divisão” das temporadas mais recentes.

Após a Taça de Portugal, ambas as equipas enfrentam um último desafio: a Taça Federação, que incorpora os quatro últimos classificados da Série dos Primeiros e os quatro primeiros da Série dos Últimos. Na versão masculina, a competição vai incluir Leixões, Académica de Espinho, Castêlo da Maia, Sporting de Espinho, Vitória, Caldas, Académica de São Mamede e VC Viana. Já a competição feminina inclui Porto Vólei, Clube Kairós, Vitória, Vilacondense, AVC Famalicão, Desportivo das Aves, Sporting de Espinho e Castêlo da Maia.

O objetivo é idêntico para ambas as equipas, reitera Fernando Silva: “Vai ser todos contra todos e estará tudo em aberto. Ambas as equipas ainda têm a possibilidade de atingirem o quinto lugar, se vencerem a Taça Federação. Seria ouro sobre azul, tendo em conta esta primeira época”.

Presente no título nacional masculino de 2008, nas várias finais de campeonatos e nas idas às competições europeias, o dirigente gostaria de reeditar esses feitos nos próximos anos ou pelo menos aproximar o Vitória dos melhores. “Gostaríamos de aproximar o Vitória daquilo que foi”, confessa. “Há equipas em Portugal que apostam muito forte e não é fácil atingir o que já se atingiu em épocas anteriores, mas também não é impossível. Antes disso, queremos estabilizar as classificações na primeira metade da tabela”.

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