António Miguel Cardoso: “Quero deixar o clube melhor do que o encontrei”
“Orgulho” e “responsabilidade” foram os termos mais usados pelo novo presidente do Vitória na sessão de tomada de posse. Novo líder quer uma instituição “maior na comunidade vimaranense e no país”.

Perante o novo auditório da recém-inaugurada segunda vida do Teatro Jordão, o novo líder vitoriano reconheceu que a votação de 62,5% que lhe valeu a eleição no sábado é “gratificante”, mas também uma “enorme responsabilidade” para fazer do clube minhoto algo “maior na comunidade vimaranense, no país e no mundo”.
“Quando me candidatei pela primeira vez [em 2019], estava certo do que queria fazer. Agora também estou. (…) Quero deixar o clube melhor do que encontrei. É uma máxima na minha vida pessoal e profissional”, proferiu na sessão que contou com o presidente cessante do Vitória, Miguel Pinto Lisboa, com o presidente da Federação Portuguesa de Futebol, Fernando Gomes, e com a diretora executiva de competições da Liga de Clubes, Helena Pires.
Finda a sessão, o dirigente de 45 anos esclareceu que o “desafio” para o mandato que se estende até 2025 é o de “engrandecer um emblema” que o “orgulha”, tornando-o “mais forte e unido”, com “os sócios mais satisfeitos”.
Após saudar os concorrentes que derrotou no sufrágio, Miguel Pinto Lisboa (18,7% dos votos) e Alex Costa (17,5%), bem como o coordenador do processo eleitoral, Pedro Xavier, o novo presidente do Vitória defendeu que é preciso “liderar” e “acompanhar” todas as equipas que competem de ‘preto e branco’, e não só a formação que milita na I Liga portuguesa de futebol, atual sexta classificada.
“É a pensar no futuro que iremos trabalhar com paixão. Iremos dar apoio aos atletas e às equipas técnicas que nos representam”, disse, assinalando que é “preciso alterar muita coisa” no funcionamento do clube.
Já o novo presidente da mesa da assembleia-geral, Belmiro Pinto dos Santos, discursou logo a seguir à tomada de posse, tendo prometido trabalhar para a “máxima união dos vitorianos”. Desejou ainda “muito trabalho e muita sorte” à nova direção de António Miguel Cardoso.