Antevisão de Janvier ao Vitória - Famalicão
Autor do golo que iniciou a reviravolta com o Boavista, médio diz que o jogo com Famalicão está longe de ser “fácil”, enquanto fala do ambiente de grupo e da sua propensão para o remate.

Depois de vários ensaios nas seis partidas que já disputara esta época, a bola saiu redondinha para o fundo das redes à sétima: Janvier encarou a baliza da meia-lua e desferiu um remate indefensável para a baliza de Bracali, mas como se estivesse a fazer um passe, tal a naturalidade. Decorridos 87 minutos, estava feito o 2-2, que iniciou a reviravolta perante o Boavista, num jogo pincelado a rivalidade e adrenalina. O golo elevou a “confiança”, admite o médio francês.
“O meu golo relançou o jogo, fez-nos bem e no final fomos recompensados. Podia ter entrado melhor no jogo, mas felizmente o golo deu-me confiança e fiz tudo para ajudar a equipa desde o início. Preciso de mostrar mais as minhas qualidades, espero que isso aconteça em breve”, referiu, em declarações ao sítio oficial do Vitória.
A capacidade para relançar o jogo em busca de uma “recompensa” é também fruto da comunhão que reina no seio do plantel, extravasando para a relação com os vitorianos. “Este ano temos um grupo unido, e isso nota-se no terreno de jogo. Já não perdemos há alguns jogos e espero que esta boa série continue”, disse, prosseguindo: “É sempre um prazer sentir o apoio em todos os jogos”
A ambição de Janvier é a de partilhar novo triunfo com os adeptos na segunda-feira, quando a formação de Moreno receber o Famalicão, a partir das 20h15. O centrocampista alerta, contudo, para o erro de “negligenciar” qualquer jogo, já que “todas as equipas do campeonato são boas”. “Para segunda-feira, não podemos mudar a nossa atitude. Devemos continuar juntos e a lutar desde o início. Sabemos que não vai ser um jogo fácil, mas vamos fazer tudo para ganhar”, reconheceu.
Ser avançado na formação deu-lhe queda para o remate
O jogador de 24 diz ainda que “procura rematar sempre que tem oportunidade”, hábito que ganhou durante a formação, no Rennes. “Na minha formação, rematava muito de longe e marquei muitos golos de fora da área. Quando era miúdo, formei-me na posição 9 e esta tendência para rematar vem desde aí. Com o crescimento, passei a médio e não perdi esta qualidade”, referiu.