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Anfiteatro: em Pevidém faltam condições, mas refloresce o futuro

Anfiteatro é uma rubrica do Tempo de Jogo que apresenta os recintos desportivos vimaranenses. Vamos até ao Campo do Pevidém SC: conheça o projeto que está reservado para o novo campo de jogos.

22 outubro 2021 > 18:00

Campo de Jogos Albano Martins Coelho Lima. É o recinto desportivo do Pevidém SC atualmente, mas já serviu outras duas instituições. Primeiro a Coelima, depois o Grupo Desportivo de Pevidém, fundado em 1989 mas que acabou por cessar funções e acabou por dar origem ao Pevidém SC.

Mudaram os nomes, manteve-se o local da prática do futebol. Do Monte da Santa a vista é privilegiada para o campo, cuja inauguração oficial se deu apenas no dia 11 de abril de 1999 com a presença de António Magalhães, presidente da Câmara Municipal de Guimarães. Aí foi feito o arrelvamento do campo, passando a ter uma configuração semelhante à atual.

“Aquilo era o antigo campo da Coelima. Depois da Coelima a Câmara Municipal de Guimarães permitiu que se fizesse aquela urbanização nova e, em contrapartida, fez-se aquele campo, ficando a Câmara como proprietária. Foi quando fizeram o protocolo em ceder ao Grupo Desportivo de Pevidém, fundado em 1989. Ao lotear aquela zona a contrapartida foi ficar ali o campo, para usufruto do Pevidém”, relata António Marques, atual presidente da assembleia-geral do clube.

 

Condições a pedir intervenção

De lá para cá poucas intervenções foram feitas. Juntamente com o arrelvamento do campo construi-se também a bancada principal e os balneários. Depois, de forma faseada, contrui-se um complemento a essa bancada, tal como está nos dias de hoje, e depois edificou-se a outra lateral.

“Quando relvaram o campo, que era pelado, a câmara atribuiu verba para construir as bancadas. Praticamente não tinha bancadas, existia ali umas pedras, uma bancada pequena. Fizeram a bancada que ainda hoje existe, por cima dos balneários. Depois foi alargando”, aponta António Marques.

A realidade é que a falta de investimento levou a que se chegasse um ponto em que as condições de trabalho do Pevidém SC sejam extremamente precárias. A estrutura do futebol trabalha num contentor e os balneários, para além de pequenos, já não correspondem às necessidades atuais.

 

Futuro a florir com projeto de reformulação

A viver um dos melhores momentos da sua história, estando no terceiro escalão do futebol nacional, a recém-criada Liga 3, o Pevidém SC não pode jogar em casa por falta de condições. A Federação Portuguesa de Futebol não deu aval para a utilização do Campo de Jogos Albano Martins Coelho Lima.

Em marcha estão conversações entre a Câmara Municipal de Guimarães, proprietária desta infraestrutura desportiva, e o Pevidém SC, que tem o direito de usufruto do campo. O Pevidém tem já um projeto de requalificação quase total do campo, aguardando pelo investimento município para arrancar com a obra.

O referido projeto, a que o Tempo de Jogo teve acesso, manterá os traços que hoje o Campo de Jogos Albano Martins Coelho Lima tem, mas completamente reformulado e com traços modernos. A bancada oposta aos balneários será coberta e terá cadeiras e a bancada atual será dotada de tribuna. A obra contempla ainda novos balneários e várias valências de apoio, para além de intervenção em toda a zona envolvente.

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