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Alheio a recordes, Pepa ambiciona um Vitória “sem medo de errar”

Último treinador a derrotar o FC Porto para a Liga, o responsável vitoriano realça que o coletivo está “coeso” como poucas vezes no resto da época, focado em derrotar uma equipa fortíssima.

08 abril 2022 > 14:30

Pese o vínculo que tem para com a série portista de 56 jogos sem derrotas para a Liga Bwin, já que orientou a última equipa a impor-se aos azuis e brancos – o Paços de Ferreira venceu por 3-2, em 30 de outubro de 2020 -, Pepa desvaloriza-a quando antecipa aquilo que o Vitória SC tem de fazer para derrotar os homens de Sérgio Conceição, no domingo.

“O FC Porto está às portas de um recorde e até já o igualou, mas não nos diz nada. Isto não é um mano a mano entre o Pepa e o Sérgio Conceição. Era um jogo diferente, num contexto diferente. São duas equipas muito competentes e fortes, e vamos ter um grande espetáculo no domingo. (…) Não estamos preocupados em quebrar [o recorde]. Estamos preocupados nos três pontos, em termos uma casa muito forte, com o apoio dos nossos adeptos”, começou por dizer, na antecâmara do encontro marcado para as 18h00.

O timoneiro vitoriano pede, por isso, uma equipa “sem medo de errar”, que atravessa a melhor fase da época, não só pelas vitórias em três dos últimos quatro jogos, como pela “coesão coletiva”. Pepa espera que esse “conforto” se traduza numa postura “competente” frente aos dragões, com bola, sem bola e ainda nas bolas paradas.

Convencido de que o FC Porto de 2021/22 é aquele que mais “variabilidade tática” e “profundidade de opções” apresenta em relação aos “últimos anos”, o técnico desvalorizou a ausência do lesionado Uribe no meio-campo de uma equipa “fortíssima”, que vai “empurrar” a sua “para trás em alguns momentos do jogo”.

Na antecâmara de receber os comandados de Sérgio Conceição no Estádio D. Afonso Henriques, em Guimarães, o Vitória está igualmente desfalcado no meio-campo, com Alfa Semedo e Tiago Silva castigados, Tomás Händel lesionado e André Almeida ainda em dúvida, mas, para o seu treinador, o “coletivo” deve superar essas ausências.

“Não temos muitos jogadores, mas nunca me queixei de não os ter. Perdemos algumas individualidades no mercado que nos ajudavam muito, nomeadamente o Sacko, o Marcus [Edwards] e o André André. Mas independentemente das individualidades, sentimo-nos confortáveis no coletivo. É a isso que nos agarramos para fazermos o que mais gostamos”, referiu.

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