O adiantamento de receitas de 20 milhões de euros por parte da SAD servirá para “dar músculo ao Vitória, dar suporte à atividade corrente do clube, apostar nas infraestruturas e negociar o passivo”.

Foi esta a explicação dada por Miguel Pinto Lisboa, presidente do clube, na assembleia geral extraordinária realizada este sábado no Estádio D. Afonso Henriques, na qual durante quatro horas 650 associados debateram o passado, o pressente e o futuro do clube.

Voltando a fazer uma apreciação negativa à época que agora findou, o líder máximo do clube lembrou a herança pesada da anterior direção, “um passivo consolidado de 28milhões de euros”, reforçando a ideia de que se está a fazer uma aposta reformulada para a nova época.

Pepa é um dos rostos dessa nova época, sendo que o técnico, já apresentado, tem uma cláusula de rescisão de 20milhões de euros. Pinto Lisboa revelou que o Vitória tem sido “contactado por muitos potenciais investidores nos últimos tempos”, abrindo a porta a um investimento na SAD.

Mais de duas dezenas de associados usaram da palavra para questionar a direção, mais concretamente 25 associados, interpelando a direção sobre vários assuntos da vida do clube.