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A sociedade André & Johnston tratou do assunto e o Vitória segue na Taça

Competência e compromisso permitiram ao Vitória resolver a partida com o Canelas na primeira parte. O escocês Mikey Johnston esteve em destaque, com dois golos. André André marcou o outro, de penálti.

15 outubro 2022 > 16:48

O caminho começou em Gaia, mas quer-se que a última paragem seja Oeiras. E o Vitória SC não saiu no primeiro apeadeiro. A Taça de Portugal começou para os vitorianos e está garantida a presença na 4.ª eliminatória. A equipa de Moreno afugentou fantasmas antigos – saídas da prova rainha nas fases iniciais, como a eliminação frente ao Sintra Football – e passou sem dificuldade o teste Canelas. Resultado final: 1-3.

Moreno tinha dito que “mudar 11 para meter outros 11” podia ser traiçoeiro e a equipa que lançou para defrontar o emblema da Liga 3 foi um misto de jogadores com rodagem – Mikel, Bamba, Zé Carlos, Nélson da Luz e André André foram titulares – e de quem espreita um lugar no onze: Johnston, Safira, Tounkara e Dani Silva foram também lançados.

O golo apareceu aos 23’, por intermédio de André André. O Vitória controlava o jogo e depois de uma combinação na esquerda, Johnston dá para Nélson da Luz e o angolano encostava para a baliza… não fosse a mão de Sousa. Castigo máximo a favor dos conquistadores, expulsão para o Canelas, trabalho facilitado. Da marca de penálti o médio não desperdiçou.

Começavam a deslindar-se os protagonistas da partida. André André esteve sempre ligado ao jogo – foi tirado ao intervalo – e descobria no escocês Johnston a irreverência para levar a equipa para a frente. Exemplo disso? O segundo golo do Vitória: o reforço vindo do Celtic pegou na bola no meio campo, cavalgou 50 metros, esquivou-se à defesa gaiense e rematou cruzado para o golo (26’).

O Vitória controlava por completo a partida e o Canelas procurava chegar-se à frente com lances de bola parada e transições rápidas. Foi sem surpresa que chegou o terceiro. André André descobre Johnston na esquerda e o extremo remata forte para o fundo das redes de Rafael. Tudo tranquilo e havia festa na bancada. Que nem esmoreceu quando o Canelas, na única aproximação à baliza defendida por Celton Biai, reduziu a vantagem vimaranense.

Ao intervalo a vantagem de dois golos permitiu a Moreno mexer na equipa e lançar Janvier, Hélder Sá e Antoñín. Praticamente de sentido único, o segundo tempo tornou clara a superioridade vitoriana, que explorou um Canelas cansado e a acusar o homem a menos. Mikey por pouco não fez o hat-trick (54’) – mas viu Rafael impedir o cabeceamento de entrar na baliza; e à entrada para os últimos 20 minutos Janvier tirou as medidas e rematou forte para acertar no poste. 

A controlar e sem forçar o Vitória SC junta-se, para já, ao Moreirense na próxima fase da Taça de Portugal. Os conquistadores jogam para o campeonato no dia 23 de outubro, domingo, contra o rival Boavista. O jogo é no Estádio D. Afonso Henriques.

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