Ponto final no ciclo positivo. O Vitória SC esteve à imagem do que Pepa tinha prometido: a lutar como “se não houvesse amanhã”, mas a segunda parte acabou por mostrar um Sporting competente a esmorecer o ímpeto vitoriano e a operar uma reviravolta no marcador. Resultado final: 1-2.

Primeira parte bem temperada no Afonso Henriques. Vitória SC e Sporting CP entraram em campo e disputaram os primeiros 45 minutos a um ritmo vertiginoso. Calafrios constantes, com a bola a sondar as balizas regularmente. Frente ao campeão nacional, Pepa lançou o mesmo onze que venceu Famalicão e Marítimo. E devia ser um homem satisfeito enquanto esteve no banco – Fábio Veríssimo expulsou o técnico vitoriano à passagem do minuto 28. O desígnio para o jogo era simples: “Lutar pelos três pontos como se não houvesse amanhã”; a reação à perda e a velocidade que os vimaranenses imprimiam no jogo provavam-no.

Explosão de alegria aos 23. André Almeida galga metros, tenta encontrar Lameiras, mas a bola encontra outro caminho: o de Estupiñán. O colombiano roda sobre Coates, encara Adán e engana o espanhol. Estava feito o primeiro. Seguiram-se minutos atribulados, com paragens e cartões distribuídos: os vitorianos chegavam ao intervalo com quatro amarelados.

Os idos da primeira parte iriam ditar o empate a poucos minutos do intervalo: pontapé de canto, bola perdida, remate e mão na bola, decreta o árbitro. Penalti convertido, reposta a igualdade.

O intervalo chegou, as equipas regressaram e a bitola mudou. O segundo tempo começou morno, mais mastigado. A verticalidade não era a mesma, o jogo esmoreceu.

O Sporting CP estava por cima. E foi Varela a impedir que o Sporting se adiantasse. Paulinho aparece frente ao guardião, mas uma mancha impediu o golo. Apareceu mais tarde. Pedro Gonçalves combina com Sarabia, junto à linha de fundo mete atrasado para Paulinho que, ao primeiro poste, finaliza de letra. O lance foi alvo de análise VAR mas acabou por ser validado.

O Vitória tentava, sondava a baliza adversária, mas foi um belo conhecido a marcar. Edwards regressou ao Afonso Henriques para polvilhar magia com um golo de belo efeito.