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A inesperada virtude do Vitória sofrer primeiro? Tem por hábito dar a volta

O Vitória voltou a ser feliz em casa. Com mais uma reviravolta, um mês depois do último triunfo, venceu o Famalicão por 2-1. Marcaram Rochinha e Óscar. O 5.º lugar está a nove pontos de distância.

06 março 2022 > 22:19

Um pequeno exercício: 20 jogos são 1800 minutos; há 20 jogos estávamos em setembro. O Vitória leva quase 2000 minutos e meio ano -- pelo menos para a Liga Bwin -- a sofrer golos. Pepa aborda a questão antes e depois dos jogos. O saldo? Ao fim de 25 jogos, os conquistadores somam 33 pontos. A chave tem estado na reação à adversidade que, na maior parte das vezes, tem feito com que a equipa dê a volta ao marcador. Em casa, então, tem sido uma constante. Voltou a acontecer esta noite. É um filme repetido: o Famalicão marcou primeiro - e não surpreendeu - e o Vitória foi crescendo e chegava ao início da segunda parte com a reviravolta operada. Resultado final: 2-1.

O Vitória precisava disto. Entrava para a partida com o Famalicão com três derrotas seguidas -- quatro nos últimos cinco jogos -- e defrontava uma turma famalicense revitalizada, que se apresentava em Guimarães com nove pontos na bagagem fruto de três triunfos consecutivos. Ainda estavam a procurar lugar alguns dos 9 659 espetadores e já um velho conhecido inaugurava o marcador: Pêpê bate um livre lateral, a bola engana toda a gente, inclusive Varela. Sublinhe-se o festejo de Pêpê e João Carlos Teixeira (que também já vestiu de rei ao peito), com uma camisola branca com a imagem de Neno e uma palavra: saudade.

A inquietação invadia novamente o estádio. Pepa tinha pedido "ajuda" dos adeptos para galgar as últimas adversidades e da bancada a  primeira agitação aos 19': Tiago Silva marca, após cruzamento da direita, mas o VAR entende que Óscar interfere na jogada. Falso alarme. Mas estava dado o aviso e não foi preciso esperar pelo fim do primeiro ato para o golpe certeiro. Já na compensação, Óscar (novamente) aproveita da melhor forma um atraso displicente de Marin com o peito e finaliza para o 1-1.

Regresso aos balneários, 15 minutos depois o apito do árbitro e nem um minuto volvido o Vitória aproveita uma má distribuição do Famalicão, Tiago Silva descobre Rochinha e o avançado trabalha na esquerda, corta para o meio e remata sem hipótese. Era a cambalhota, era um filme já conhecido. Mas ainda era cedo. A defesa do Vitória seria permeável nos 45 minutos restantes?

 

 

Resposta: foi. O Famalicão subiu mais, lançou mais um avançado com Jhonder Cádiz e criou uma situação com algum perigo. O recém-entrado avançado aparece aparece no jogo a cabecear, para defesa de Bruno Varela. As bolas paradas continuavam a causar calafrios e já dentro dos dez minutos finais, Penetra quase aproveitava as "migalhas" de um canto para restituir a igualdade.

Tal não aconteceu e o Vitória voltou a festejar em casa, um dia depois das eleições que prometeram unir o universo preto e branco. A turma de Pepa está agora no 6.º lugar, a nove pontos do 5.º Gil Vicente.

 

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