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À espera de Puskás mais difícil, Moreno recusa pensar na vantagem alcançada

Convencido de que o resultado folgado da primeira mão só foi possível graças à “qualidade técnica e humana” do plantel, treinador pede aos vitorianos para serem de novo “rigorosos” e “competitivos”.

27 julho 2022 > 20:05

O Vitória SC parte para a segunda mão da eliminatória com a Puskás Akadémia com um resultado favorável de 3-0, “conseguida com muito mérito”, sublinha Moreno Teixeira. O treinador alerta, contudo, que essa vantagem não se deve tornar armadilha para o encontro desta quinta-feira, em Felcsút, localidade húngara com menos de 2.000 habitantes.

“Entrarmos em campo a pensar nessa vantagem, é o pior que poderemos fazer para o jogo de amanhã [quinta-feira] e para uma identidade nossa enquanto grupo”, começou por dizer, na conferência de imprensa de antevisão ao desafio, realizada na Puskás Arena.

Timoneiro da primeira equipa vitoriana há duas semanas, Moreno Teixeira elogia a “qualidade profissional e humana” até agora demonstrada, fator que crê fundamental para os seus jogadores ultrapassarem uma “equipa muito difícil”, revestida de “qualidade”, que vai proporcionar um “jogo ainda mais difícil” do que o da primeira mão.

Como a Puskás Akadémia “não tem nada a perder” e joga diante dos seus adeptos, o Vitória pode ser várias vezes forçado a jogar em “organização defensiva”. “Não me importa o que se pena da equipa húngara. Nós, grupo de trabalho e equipa técnica, sabemos que esta equipa é muito competente. Vai-nos criar ainda mais dificuldades do que em Guimarães”, realçou.

O antídoto para os eventuais obstáculos de quinta-feira está na própria postura dos jogadores, perspetiva ainda Moreno: “Compete-nos ser o que fomos há uma semana: sérios, rigorosos, competitivos, humildes, se possível aumentando a qualidade de jogo”.

Moreno Teixeira recusou ainda que os encontros de acesso à fase de grupos da Liga Conferência Europa tenham “responsabilidade acrescida” face aos das outras competições – a “responsabilidade tem de ser sempre igual, no máximo” – e reconheceu que as ideias da sua equipa técnica estão cada vez mais “consolidadas” no seio do plantel – “vão acontecendo com o passar do tempo”, disse.

Apesar das ausências - André Almeida, Afonso Freitas, Handel, Bruno Gaspar, Jorge Fernandes e Janvier -, que nunca deixam um grupo “melhor”, a equipa técnica olha de forma positiva para a “oportunidade de aparecerem” elementos que “não jogaram na semana passada”.

 

“Relaxamento não vai existir” – Miguel Maga

A protagonizar um 2022 em crescendo, o lateral Miguel Maga promete que o Vitória SC vai encarar o segundo embate com a Puskás Akadémia com a “máxima seriedade” e o “máximo empenho”, sem “relaxar” à sombra de “uma vantagem boa e confortável”. “Esse relaxamento não vai existir, porque não acontece em nenhum jogo com a nossa equipa. (…) Estamos melhor do que na primeira mão e vamos encarar este jogo para ganhar e passar a eliminatória”, vincou na antevisão, ao lado de Moreno Teixeira.

O defesa de 19 anos sublinhou ainda que “o grupo está unido” em prol de dar ao Vitória a “dimensão europeia” que merece.

“Sabemos que os adeptos querem uma dimensão europeia e que o Vitória é dessa dimensão. Como plantel, queremos dar aos adeptos essa dimensão. Encaramos estes jogos com o objetivo de chegar à fase de grupos, que tem tudo a ver com o que é o Vitória”, reiterou.

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