Quando olha para quase um mês de competição e vê a marca de três vitórias, um empate e uma derrota, Moreno classifica esse rendimento de “bom”, ainda para mais quando numa trajetória crescente, a que diz está a assistir. Por isso, a expetativa para domingo é a da continuidade do trabalho até agora realizado, que tenha como reflexo um triunfo sobre o Estoril Praia.

“Queremos continuar a dar a resposta que temos dado. (…) Há uma melhoria a cada jogo que fazemos. Isso dá-nos conforto para amanhã”, referiu, antes de projetar um duelo “muito agradável” com “uma equipa difícil”, munida de “atletas muito interessantes e jovens”, tal como a do Vitória SC. “Parece-me que amanhã será um jogo muito agradável de se ver. Continuamos a ser nós enquanto equipa. Aquilo que conseguimos controlar teremos de levar para dentro de campo. Temos de tentar mais três pontos”, vinca.

As duas equipas somam três pontos à partida para o embate de domingo à noite – Vitória derrotou Chaves por 1-0 e Estoril Praia o Famalicão por 2-0 – e têm outras “coisas parecidas”. Moreno crê que a equipa treinada por Nelson Veríssimo, “muito organizada”, vai “pressionar alto” e apresentar “um futebol positivo”, o que vai gerar “problemas” diferentes daqueles que os pretos e brancos enfrentaram na receção de quarta-feira ao Hajduk Split.

Apesar do triunfo frente aos croatas, os vitorianos foram afastados da Liga Conferência Europa, circunstância que levou a equipa técnica a falar com o grupo de trabalho para dar. “Tivemos um trabalho que a equipa técnica teria de ter no dia a seguir. Falhámos o objetivo, porque a equipa queria continuar na Liga Conferência Europa. Com muita coisa boa que fizemos na quarta-feira, poderemos ter sucesso ao longo do campeonato”, realçou.

Questionado sobre as sucessivas mudanças no onze, quando se aproxima o quarto jogo em 11 dias, Moreno explicou a rotação com a gestão do esforço, mas também com a “confiança da equipa técnica” em todos os jogadores. “Tem muito a ver com a confiança da equipa técnica em todos os atletas. Para colocar um atleta na convocatória, tenho de confiar muito neles. Eles dão-nos certezas de que o rendimento será dentro daquilo que a gente treina para os jogos”, explica.

“Nada do que acontecer nos vai fazer abanar”

Com André André indisponível, já que 15 dia não chegam para se “estar ao nível em que precisa de se estar” para ajudar a equipa, Moreno esclareceu ainda, a propósito da eventual saída de Abdul Mumin, que o plantel está preparado para entradas e saídas.

“O mercado está aberto. Há uma comunicação muito presente com quem está à frente do clube. Nada do que acontecer nos vai fazer abanar, quer com possíveis saídas, quer com possíveis entradas. Motivar os jogadores para competir é o que conseguimos controlar. Há atletas que poderão entrar e atletas que poderão sair, mas isso acontece a todos os clubes”, referiu.