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A bancada "empurrou" o Vitória, mas no campo voltou-se a marcar passo

Vitória esteve a ganhar por 2-0, mas permitiu a reação do adversário. Mais de 1000 vitorianos fizeram do Municipal de Arouca uma "segunda casa", mas não chegou para o triunfo. Resultado final: 2-2.

18 setembro 2021 > 22:22

O Vitória não jogou em casa, mas sem auxílio das imagens televisivas poucos não apostavam nisso. Contudo, os mais de 1000 adeptos nas bancadas do Municipal de Arouca não viram um triunfo: os conquistadores até foram “embalados” para uma vantagem de dois golos e estavam no bom caminho para garantir os três pontos que fugiam há duas jornadas. Mas a equipa de Pepa permitiu a reação dos anfitriões que acabaram por empatar a partida no tempo de compensação. Resultado final: 2-2. Depois de uma partida atípica ante o Belenenses SAD, onde nove jogadores vitorianos “deram a vida em campo”, segundo Pepa, para ombrear contra 11, o Vitória não conseguiu aproveitou o elã moral e marca novamente passo no campeonato. 

"Vai ser um jogo intenso, na linha do que temos feito, mas com uma diferença: os golos”. Pepa vaticinava e aconteceu. O Vitória entrou pujante no Estádio Municipal de Arouca e mostrava aos mais de 1000 adeptos que galgaram os quilómetros que separam Guimarães da vila aveirense que queria mais do que sondar a baliza. E não demorou muito para que o marcador mexesse (bastaram sete minutos): arrancada de Edwards na direita, cruzamento atrasado e golo de Ricardo Quaresma.

Nuns primeiros dez minutos de intensidade alta, Pepa ainda viu do banco nova combinação entre os dois extremos, mas, e instantes depois do golo, Quaresma não conseguiu dar o mesmo seguimento a uma solicitação de Edwards e sozinho e de baliza descoberta atira ao ferro. O jogo acalmou, mas “ressuscitou” perto do fim dos primeiros 45 minutos. Altura em que Händel– que, juntamente com Jorge Fernandes, voltou à titularidade – rompe a defesa estática dos arouquenses, penetra na área e só peca na definição do lance, que acaba nas mãos do guarda-redes dos anfitriões. Um minuto depois foi a vez de Óscar Estupiñán encontrar espaço entre os centrais do Arouca, aparecer isolado frente a Fernando Castro, mas permitir a defesa do guardião.

A entrada na segunda parte, mais calma, não deu aso a oportunidades de golo. Trmal, que até esta jornada tinha apenas um golo sofrido, não era solicitado. Na frente, um Vitória mais ameno só importunou a defensiva arouquense à passagem da hora de jogo, altura em que Quaresma pega na bola na direita, vem para dentro e remata com o pé mais fraco para fora.

A oportunidade surge na altura em equipa orientada pelo vimaranense Armando Evangelista dava sinais de subir as linhas em busca do golo da igualdade. Estava dado o aviso, minutos mais tarde o Vitória selava a mexida no marcador. E que golo. Rafa Soares ganha espaço na esquerda, cruza e já dentro de área Tiago Silva domina uma bola difícil e atira com efeito para o fundo da baliza (73’).

Mas o 0-2 não trouxe tranquilidade. Isto porque apenas um minuto depois do golo vitoriano, um erro de Jorge Fernandes deixa Oday Dabbagh na cara de Trmal e o palestiniano não vacilou. O Arouca apertava e dava sinal de que o jogo não estava entregue. O pior foi mesmo deixado para o fim: já para lá dos 90', Pite remata cruzado para o golo do empate.

Com este resultado, o Vitória soma agora sete pontos na tabela.

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