Pepa: “Tivemos felicidade, mas fomos à procura desde o primeiro minuto”
Treinador crê que o Vitória deveria ter obtido um “resultado mais volumoso” face ao pender ofensivo que demonstrou, mas enaltece a “intensidade da equipa” desde o apito inicial até ao final.
O empate de Cláudio Winck a um minuto dos 90 quase brindou os 10.452 espetadores no Estádio D. Afonso Henriques com um final de jogo amargo, mas praticamente no lance seguinte Rochinha encarregou-se de restabelecer a vantagem vitoriana, conferindo um sentimento de “justiça” ao que se passou em campo, admitiu Pepa, na conferência de imprensa para o rescaldo do triunfo sobre o Marítimo.
“Foi um grande jogo da equipa, mas o ‘merecer’ vale o que vale. Seria uma injustiça tremenda, mas o que ficaria era o empate. Felizmente logo a seguir foi golo. Tivemos felicidade, mas fomos à procura dela desde o primeiro minuto. Realço também o apoio dos nossos adeptos. Aquela baliza [da bancada sul do Estádio D. Afonso Henriques] é especial. Mas temos de fazer mais golos para o volume [ofensivo] que criamos”, vincou o timoneiro vitoriano.
Para o treinador, os seus jogadores foram “muito superiores” aos verde-rubros, demonstrando esse ascendente na intensidade, nos equilíbrios, na posse de bola e nas oportunidades criadas. Apesar do tento maritimista ter gerado reminiscências de jogos anteriores, como o de Arouca, Pepa lembrou que este jogo estava talhado para a “equipa correr riscos naturais”, uma vez que pedira para se ganhar, mas a “ganhar bem”.
“Hoje era daqueles jogos em que não deveríamos ter tempo para sentir dor [por eventuais erros ou receios]: era jogar o jogo pelo jogo e agarramo-nos a ele com tudo. Não é fácil ser pressionante no jogo todo. Basta perder um duelo individual para termos alguns problemas. Foi assumido por nós que era preciso ganhar e ganhar bem”
Elogioso para com Hélder Sá e o papel da equipa B na evolução dos jovens atletas oriundos da formação, o treinador disse ainda Rafa Soares vai ser reavaliado.





